quinta-feira, 20 de junho de 2013

Mensagem de Dom José Carlos a Diocese de Caraguatatuba.

Numa belíssima tarde de domingo, céu azul com poucas nuvens, eu voltava de uma comunidade de pescadores de uma das ilhas na baia de Guaraqueçaba, litoral norte do Paraná, onde fui pároco por quatro anos. Meu piloto, senhor José Muniz, pescador aposentado e muito experiente, ofereceu-me o comando do barco. Recusei dizendo que por desconhecer o caminho eu iria logo encalhar em algum baixio, (coroa de areia). Respondeu-me ele que eu não teria nenhum problema se eu seguisse o traço de luz deixado pelo sol da tarde sobre as ondas do mar. Assim, meu piloto, despertou em mim a confiança necessária para realizar uma tarefa que me parecia impossível.
Quando meu Superior Geral nomeou-me para trabalhar com as Filhas da Caridade da Província da Amazônia, aceitei em espírito de obediência, mesmo desconhecendo a realidade daquela região. Encontrava-me em Cametá, Pará, às margens do Rio Tocantins na noite de sete de dezembro de 2010, vésperas da Imaculada Conceição. Recebo um telefonema de uma pessoa desconhecida: “Aqui é Dom José Belisário, Arcebispo de São Luís do Maranhão. Nós precisamos conversar…”, que será, pensei cá comigo! E com voz tranquila e simpática me informou que eu estava sendo nomeado pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, para bispo auxiliar de S. Luís, MA. Mesmo consciente das minhas limitações eu disse sim a esta nova missão.
Passaram-se pouco mais de dois anos de apostolado nas 52 paróquias da arquidiocese de São Luis. Novamente o apelo de Deus se fez presente num telefonema do senhor Núncio Apostólico Dom Giovanne D’Aniello. Eu estava participando da nossa 17ª Assembleia Regional de Pastoral no interior do Estado do Maranhão fui chamado ao telefone para atender. Era o Núncio Apostólico dizendo-me: “o Santo Padre o Papa Francisco está te nomeando como bispo para a Diocese de Caraguatatuba. Imediatamente seguiu-se a pergunta: o senhor aceita?”. Em minha vida de consagrado a Deus nunca disse não a um chamado de meus superiores. Se novamente o superior dos superiores, o Santo Padre, está me chamando para servir a Igreja em Caraguatatuba, então mais uma vez digo sim. Era o dia 04 de junho de 2013.
Sei que não será fácil o caminho, por isso, vou seguir os traços de luz deixados por tantos que vieram antes de mim. O caminho está muito bem definido. Os passos firmes de tantos irmãos de fé deixaram profundas marcas no chão. Então, meu principal objetivo na Diocese de Caraguatatuba será somar com todos vocês. Estou disposto a caminhar junto com o clero, os religiosos, seminaristas, lideres e o Povo de Deus, crescendo na compreensão do que nos pede Aparecida, sermos discípulos missionários de Nosso Senhor Jesus Cristo. Certamente não me será estranha esta jornada já que temos como guia os ensinamentos de Nosso Senhor nos Evangelhos, os documentos do Concílio Vaticano II, as Conferências Episcopais Latino Americanas e as Diretrizes Gerais de Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Agradeço o carinho da vossa acolhida. Rezem por mim. Em breve terei a oportunidade de abraçá-los pessoalmente.
 Em Cristo e Maria sou vosso
Brao de Dom JoCarlos menor


Dom José Carlos Chacorowski cmBispo nomeado de Caraguatatuba em 19 de Junho de 2013

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Bispo Eleito: Dom José Carlos Chacorowski

Na manhã desta quarta-feira, 19 de junho, a Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou que o Santo Padre, Papa Francisco, nomeou dom José Carlos Chacorowski (foto à esq.) como bispo da diocese de Caraguatatuba (SP), transferindo-o do ofício de auxiliar da Arquidiocese de São Luís do Maranhão (MA). Também foi nomeado o Monsenhor José Carlos Brandão Cabral (foto à dir.) como bispo da diocese de Almenara (MG).
Dom Chacorowski nasceu em Curitiba, em 1956. Recebeu a ordenação presbiteral em 1980. Atuou no campo da formação na Diocese de Palmas (PR), e em seguida trabalhou na missão Ad Gentes no Zaire, hoje República Democrática do Congo, entre 1982 e 1987. De volta ao Brasil, trabalhou na equipe da Pastoral Rodoviária por quase 10 anos. Foi também diretor provincial das Filhas da Caridade da Província de Curitiba (1996 - 2005). Foi pároco na diocese de Paranaguá (PR) entre 2005 e 2009, e diretor das Filhas da Caridade da Província da Amazônia, entre 2009 e 2010. Em dezembro de 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI bispo titular de “Case Nere” e auxiliar na Arquidiocese de São Luís do Maranhão.

Fonte: www.cnbb.com.br

“Quem diz o povo que eu sou?”

Jesus sempre procura mexer com a nossa consciência nos interrogando da maneira/forma como nós o entendemos e vemos. A compreensão de Jesus requer de cada um de nós uma significação ou re-significação do mistério de Jesus que se torna presente em nossa vida pela Eucaristia. Caminhamos na Igreja, anunciamos a Boa Nova, ouvimos falar de Jesus, mas o que falta é o que Jesus significa para mim, sua importância para mim. Somente ler sobre a vida de Jesus não é suficiente para saber quem é Jesus, o importante é fazer a experiência de Jesus. Os milagres realizados, as palavras pronunciadas por Ele, seu exemplo de vida e o testemunho dos discípulos já nos apresenta uma visão de Jesus, sua trajetória e caminhada.
O que Jesus nos apresenta e quer nos possibilitar é o convencimento Dele próprio à cada um de nós, seus discípulos. Por isso é necessário nos perguntarmos se nós que já fizemos a experiência com o Senhor estamos convencidos Dele; caminhamos, rezamos, fazemos o bem, mas muitas vezes não estamos convencidos da presença do Senhor em nossas vidas. E você... está convencido, está convicto da figura de Jesus em sua vida? Se esta interrogação não estiver clara para nós, tudo o que falarmos sobre Jesus será uma visão muito pessoal e íntima, retirada do “Google” de nossas mentes. E realmente estamos vivendo nesta era do imediatismo e do aqui e agora, os resumos vão e vem em nossa mente, e se não temos intimidade com o Senhor sempre daremos a nossa visão e aquilo que penso de Jesus e não o que ele realmente significa para mim.
O significado do Senhor é algo que não compreendemos pela nossa capacidade racional, ela ultrapassa nossa racionalidade por isso a mística em nossa vida deve estar ligada a mística de Jesus que passou por este mundo fazendo o bem. E as nossas atitudes são as mesmas do Senhor, ou ainda procuramos esquivar nossa consciência para apenas fazer aquilo que eu quero? A vida que levamos hoje, a nossa espiritualidade, nossa caminhada de oração, nos vida em geral tem possibilitado em cada qual motivo para que o Senhor derrame sobre nós “um Espírito de graça e oração” (Zc 12,10)? Pronunciar a todos que Jesus é o Deus da vida, que Ele é o Salvador, que És misericordioso é muito belo e nos ajuda rever nossos conceitos, mas será que estamos fazendo nosso exame de consciência da melhor forma, do jeito que o Senhor nos pede?
Ainda que levemos uma vida difícil por uma causa maior, como agiríamos se Jesus chegasse para você hoje e dissesse essa passagem para você: “Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome sua cruz cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim, esse a salvará” (Lc 9,23b-24), como reagiria? Ao olhar para Jesus é necessário termos os olhos em Deus para responder quem é Jesus, e para isso preciso responder e estar convicto de quem é Jesus para mim. Reflita, medite e tende aproximar uma resposta que te convença de quem é Jesus para você. Para saber esta resposta não basta a intelectualidade racional...

Deus o abençoe e ilumine em sua reflexão.

Pe. Beto (vigário paroquial)

domingo, 16 de junho de 2013

Roupa no Varal

Em uma cidade existia uma mulher que morava sozinha, e tinha como vizinhos um casal de idosos. Então esta mulher lavava as roupas, e as colocavam em seu varal e a senhora idosa, lá de dentro da casa dela, olhava as roupas no varal, e dizia ao marido dela: – Olha velho, como aquela vizinha é desmazelada… as roupas dela… ela lava e ficam todas sujas! E o velho sentado em sua cadeira de balanço, ficava quieto e não fazia comentários sobre aquilo ali. Então a vizinha tornou a lavar as roupas e coloca-las no varal, e a velha sentada na cadeira de dentro da casa dela, comentou novamente com o velho, olha velho aquela vizinha é muito porca, ela lava as roupas e ficam todas sujas, como que pode ser assim?
E o velho sempre lendo seu jornal, preferia não comentar. Então, um dia, o velho indignado com sua esposa, levantou-se mais cedo. A velha nem perguntou o porque. Então a vizinha lavou todas as roupas brancas, e deixou-as limpas, como nunca, e a velha sentada em sua cadeira fazendo tricô, e o velho lendo o jornal. A velha comentou, olha velho, parece que a vizinha fez algum curso para aprender a lavar as roupas, ou então alguém lavou as roupas pra ela, as roupas estão branquinhas. O velho levantou-se colocou o jornal em sua cadeira e disse para a velha:
Não foi a vizinha que fez curso, e ninguém lavou as roupas dela, hoje quando levantei mais cedo, lavei as janelas daqui de casa.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

A escolha é sua.

Você pode curtir ser quem você é, do jeito que você for, ou viver infeliz por não ser quem você gostaria.
Você pode assumir sua individualidade, ou reprimir seus talentos e fantasias, tentando ser o que os outros gostariam que você fosse.
Você pode produzir-se e ir se divertir, brincar, cantar e dançar, ou dizer em tom amargo que já passou da idade ou que essas coisas são fúteis sérias e bem situadas como você. 
Você pode olhar com ternura e respeito para si próprio e para as outras pessoas, ou com aquele olhar de censura, que poda, pune, fere e mata, sem nenhuma consideração para com os desejos, limites e dificuldades de cada um, inclusive os seus.
Você pode amar e deixar-se amar de maneira incondicional, ou ficar se lamentando pela falta de gente à sua volta. 
Você pode ouvir o seu coração e viver intensamente ou agir de acordo com o figurino da cabeça, tentando analisar e explicar a vida antes de vivê-la.
Você pode deixá-la como está para ver como é que fica ou com paciência e trabalho conseguir realizar mudanças necessárias na sua vida e no mundo à sua volta. 
Você pode deixar que o medo de perder paralise seus planos ou partir para a ação com o pouco que tem e muita vontade de ganhar.
Você pode amaldiçoar sua sorte, ou encarar a situação como uma grande oportunidade de crescimento que a Vida lhe oferece.  Você pode mentir para si mesmo, achando desculpas e culpados para todas as suas insatisfações, ou encarar a verdade de que, no fim das contas, você é quem decide o tipo de Vida que quer levar.
Você pode escolher o seu destino e, através de ações concretas caminhar firme em direção a ele, com marchas e contramarchas, avanços e retrocessos, ou continuar acreditando que ele já estava escrito nas estrelas e nada mais lhe resta a fazer senão sofrer.
Você pode viver o presente que a Vida lhe dá, ou ficar preso a um passado que já acabou e que, portanto não há mais nada a fazer, ou a um futuro que ainda não veio e que, portanto não lhe permite fazer nada.
Você pode ficar numa boa, desfrutando o máximo de coisas que você é e possui, ou acabar de tanta ansiedade e desgosto por não ser ou não possuir tudo o que você gostaria. 
Você pode engajar-se no mundo, melhorando a si próprio e, por conseqüência, melhorando tudo que está à sua volta, ou esperar que o mundo melhore para que então você possa melhorar.
Você pode celebrar a Vida e a Deus que o criou, ou celebrar a morte, aterrorizado com a idéia de pecado e punição. 
Você pode continuar escravo da preguiça, ou comprometer- se com você mesmo e tomar atitudes necessárias para concretizar o seu Plano de Vida.
Você pode aprender o que ainda não sabe, ou fingir que já sabe tudo e não precisa aprender nada mais.
Você pode ser feliz com a Vida como ela é, ou passar o seu tempo se lamentando pelo que ela não é. 
A ESCOLHA É SUA.

E o importante, é que você sempre tem escolha.